Na Cia. dos Homens apresenta a peça UMA FERIDA ABSURDA no dia 29 de março, dia do aniversário de Curitiba, as 20h, no encerramento do III Ato Poético, promovido pela Casa do Estudante Universitário.
Numa plataforma de embarque, uma mulher espera um trem que nunca para. Dividida em três (Uma, Outra e N) ela nos revela, de forma poética,fragmentos de sua vida: a busca pelo amor, o casamento, o aborto provocado pela recusa do marido em ser pai, a fracassada carreira de cantora e um misterioso assassinato.
quinta-feira, 17 de março de 2011
UMA FERIDA ABSURDA em Curitiba
Na Cia. dos Homens apresenta a peça UMA FERIDA ABSURDA no dia 29 de março, dia do aniversário de Curitiba, as 20h, no encerramento do III Ato Poético, promovido pela Casa do Estudante Universitário.
quarta-feira, 16 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
FICHA TÉCNICA
Tradução e Direção - CÉSAR MAIER
Elenco - MONALIZA MARCHI e SULIVAM SENA
Iluminação - CIZO DE SOUZA
Fotografia e Captação de Imagens - ROGÉRIO CHE
Designer Gráfico e Visagismo - CÉSAR MAIER
Foto do Cartaz - Leo Lemos
Trilha Sonora Original - REBELLO ALVARENGA
Produção - CÉSAR MAIER e SULIVAM SENA
Assessoria de Imprensa: EDUARDO GOULAR DE ANDRADE
quarta-feira, 9 de março de 2011
DIREÇÃO: CÉSAR MAIER
Em 1989, trabalha como ator nos espetáculos Conversação Sinfonieta, de Jean Tardieu, sob a direção de Romildo Moreira e O Defunto, de Renê de Obaldia, sob a direção de Wellington Pará; neste mesmo ano passa a integrar o Coral Zoada, sob a regência de Evis Matos, onde permanece por três anos, desenvolvendo a técnica de canto popular; em 1990 participa como o cantor, juntamente com o Coral Zoada, da montagem da peça Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues, sob a direção de Ricardo Guilherme.
Em 1991, sob a direção de Aderbal Freire Filho, atua no espetáculo Narração da Viagem pela Província do Ceará e na comédia musical Raimundo e Raimunda, sob a direção de Oswald Barroso.
Em 1992 atua no espetáculo Alma Afoita, que retrata os acontecimentos da revolução separatista de 1932, com texto e direção de Oswald Barroso; no mesmo ano participa como aluno das oficinas O Ator Frente ao Texto, ministrada por Oswald Barroso; Iniciação à Dança, ministrado porAnália Timbó e O Ator, sua Anatomia e o Personagem, ministrada por Lau Santos (na qual são estudados, de forma teórica e prática, os princípios da Antropologia Teatral desenvolvidos por Eugenio Barba).
Em 1993 no curso de interpretação ministrado por Aderbal Freire Filho, estuda o trabalho do ator como condutor dos veios dramático e narrativo (a literatura no teatro) e atua no espetáculo Coração Materno da Cia. Neo Bufões, sob a direção de Lau Santos.
Em 1994 estuda a aplicação dos arquétipos junguianos na construção da personagem, em curso ministrado por Rubens Correia e o Método Laban no curso A Arte do Movimento, ministrado por Augusto Pereira da Rocha; participa, também, do curso O Ator Criador, ministrado por Aderbal Freire Filho.
Em 1997 transfere-se para Campinas/SP, onde realiza o espetáculo solo O Claro Abelardo com textos de Antonin Artaud, no qual atua como diretor, cenógrafo, figurinista e ator, com assistência de direção de Lika Rosa.
Em 1999, já residindo na cidade de São Paulo, integra o Centro de Pesquisa Teatral, sob a coordenação de Antunes Filho. No mesmo ano, estuda o método de Stanislawski em curso ministrado por Renato Borghi.
Em 2009, dirige o espetáculo O Montacargas, com texto de Harold Pinter.
ILUMINAÇÃO: CIZO DE SOUZA
NA CIA. DOS HOMENS
ENCENAÇÃO: O TEATRO, O CINEMA E O FORA DE CAMPO
Um dos aspectos da encenação de UMA FERIDA ABSURDA que nos parece importante salientar é o uso de um recurso comumente utilizado no cinema- o fora de campo, - que diz respeito a toda a ação que ocorre fora do campo de visão do espectador - que, aqui, é utilizado sempre que a personagem OUTRA se refere ao casal, visto por ela do outro lado da plataforma de embarque.
UMA DENÚNCIA EM FORMA DE POEMA
Para além dos seus aspectos formais em diálogo com a arte contemporânea que constituem uma quebra do paradigma naturalista, UMA FERIDA ABSURDA se propõe a fazer, de forma poética, uma denúncia de como, ainda hoje, o corpo feminino é tratado como objeto, cuja posse é negada à mulher, muitas vezes de maneira ostensiva.